Censo do IBGE: por que cidades como Recife e Olinda ‘encolheram’? Veja o que dizem especialistas
29/06/2023Conselho Monetário Nacional não vai discutir mudança na meta de inflação para 2024, diz Tebet
29/06/2023 Com a empresa avaliada atualmente em mais de US$ 60 bilhões, a Shein pode ser tornar a empresa chinesa mais valiosa a abrir capital nos EUA. Shein – investimentos – Pará de Minas – Itaúna
Anna Lúcia Silva/Divulgação
A Shein, varejista de moda online chinesa, registrou um pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em Nova York. A informação é da agência Reuters.
De acordo com a agência, a Shein já submeteu os documentos para o IPO às autoridades da Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado financeiro dos EUA. A previsão das fontes ouvidas pela Reuters é de que a listagem possa acontecer ainda em 2023.
Com a empresa avaliada atualmente em mais de US$ 60 bilhões, a Shein pode ser tornar a empresa chinesa mais valiosa a abrir capital nos EUA.
O maior IPO de chineses na bolsa de Nova York foi da empresa Didi. Listada em 2021, a empresa passou a valer US$ 68 bilhões depois da abertura de capital. A companhia deixou a bolsa americana um ano depois, em meio à repressão de Pequim aos gigantes da tecnologia chineses por causa das regras antitruste e de segurança de dados.
A um pedido de comentário da Reuters, um porta-voz de Shein disse que a empresa “nega esses rumores”. A SEC se recusou a comentar.
Taxação de varejistas online estrangeiras deve sair nos próximos dias, afirma Haddad
No Brasil
Em meio a polêmicas, a Shein está em plena expansão no mercado internacional. Por aqui, a empresa anunciou em abril que iria investir R$ 750 milhões no Brasil nos próximos anos para estabelecer uma rede com milhares de fabricantes do setor têxtil no país.
Segundo a gigante asiática de e-commerce, a ideia do investimento é fornecer tecnologia e treinamento a esses fabricantes para que eles atualizem seus modelos de produção e adotem um formato sob demanda da empresa.
A companhia asiática também anunciou um marketplace para produtos e vendedores no Brasil, com o intuito de “atender às demandas dos clientes por uma maior variedade de produtos e agilidade de entrega”.
Junto com outras varejistas chineses, a Shein está no centro de um debate de elisão fiscal em que empresas estariam se passando por pessoas físicas para enviar as encomendas internacionais e o cliente receber no Brasil sem cobrança de imposto.
O governo ainda discute internamente como fará a tributação das varejistas para adequá-las às regras de importação.
Fonte: G1 Read More