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18/09/2023 Cerca de 6 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100 tiveram os nomes desnegativados. Cédulas de real nas mãos de uma pessoa. notas, dinheiro, reais, dólares, cotação, câmbio, valor, economia. -HN-
Marcos Santos/USP Imagens
Os bancos brasileiros já renegociaram 1,9 milhão de contratos em dois meses, desde o início do programa Desenrola Brasil, informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta segunda-feira (18).
Segundo a federação, foram R$ 13,2 bilhões negociados exclusivamente pela Faixa 2 — que foca em resolver as dívidas de pessoas físicas com débitos negativados até 31 de dezembro de 2022 e renda de até R$ 20 mil.
No total, foram beneficiados cerca de 1,46 milhão clientes. A adesão ao programa irá até 31 de dezembro deste ano.
O programa “Desenrola Brasil’ é uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele foi criado para promover um mutirão de renegociação de dívidas de pessoas físicas. A ideia central é tirar pessoas da lista de negativados e retomar o potencial de consumo da população.
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Ainda de acordo com a federação, as instituições financeiras limparam o nome de cerca de 6 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100 — uma contrapartida à participação dos bancos no programa.
Isso significa que, se o devedor não tinha outros débitos pendentes, ficou com o “nome limpo” nos sistemas de proteção ao crédito.
Inicialmente, o Ministério da Fazenda projetava que 1,5 milhão de pessoas poderiam ser contempladas por essa medida, mas a meta foi ultrapassada logo na primeira semana do Desenrola.
Vale lembrar, no entanto, que a desnegativação não significa um perdão. O débito seguirá existindo, mas os bancos se comprometem a não incluir os devedores no cadastro negativo.
Em nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, destaca que “os bancos estão diretamente envolvidos na concepção e no desenvolvimento do Programa Desenrola desde o início e o programa cumpre papel essencial no momento delicado das finanças das famílias brasileiras, ao procurar reduzir dívidas da maior quantidade possível de pessoas”.
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Fonte: G1 Read More