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23/09/2023 Operador Nacional do Sistema Elétrico informa que há capacidade para lidar com aumento da demanda. Alerta vermelho para onda de calor foi ampliado até terça-feira (26).
Reprodução/INMET
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima um aumento de 5,8% no consumo de energia em setembro por causa da onda de calor no país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22).
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Segundo o ONS, essa é a maior elevação nas projeções mensais de consumo dos últimos meses. O aumento de 5,8% se dá em relação a setembro de 2022 e representa 75,2 mil megawatts médios (MWmed) consumidos a mais.
“A previsão de crescimento da carga para setembro é a maior dos últimos meses, reflexo do calor mais intenso e também de uma economia mais aquecida”, declarou o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi.
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De acordo com o Ciochi, o Sistema Interligado Nacional (SIN) está preparado para lidar com o aumento da demanda por energia. “O sistema é robusto, seguro e o cenário é favorável”, disse.
O aumento na temperatura está relacionado ao fenômeno climático El Niño e às mudanças climáticas, causadas pela emissão de gases do efeito estufa.
Nesta sexta-feira (22), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou o alerta vermelho por causa das temperaturas acima da média para 11 estados e o Distrito Federal.
Reservatórios cheios
O nível dos reservatórios das hidrelétricas está acima de 70% em três dos quatro submercados do sistema elétrico, conforme classificação do ONS:
Sul: 85,2%
Norte: 73,7%
Sudeste e Centro-Oeste: 72,6%
Nordeste: 67,2%
O cenário é favorável para a geração de energia hidrelétrica, já que os reservatórios estão cheios no final do período seco.
Essa é uma das razões para a área técnica do Ministério de Minas e Energia avaliar que não será necessário adotar o horário de verão em 2023.
Implementada de forma constante desde 1985, a medida serve para economizar energia com o adiantamento dos relógios em uma hora em alguns estados do país. Dessa forma, há maior aproveitamento da luz natural.
O horário de verão foi suspenso em 2019, por um entendimento de que, com o passar do tempo, o comportamento do consumidor de energia elétrica mudou e medida não era mais tão eficaz.
Fonte: G1 Read More