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02/10/2023 Maxmilhas solicitou, em setembro, para também ser incluída no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. As duas agências de viagens fazem parte do mesmo grupo. Maxmilhas pede recuperação judicial com dívida de R$ 226 milhões
A Justiça aceitou o pedido da Maxmilhas e incluiu a empresa no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. As duas agências de viagens fazem parte do mesmo grupo.
A juíza Cláudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, determinou a suspensão de todas as ações e execuções contra a Maxmilhas por 180 dias.
Antes de analisar o pedido de recuperação judicial, a magistrada determinou a realização prévia, que consiste na verificação das reais condições de funcionamento da empresa e da regularidade documental.
Ela seguiu o entendimento do desembargador Alexandre Victor de Carvalho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que, no mês passado, suspendeu provisoriamente a recuperação judicial da 123 Milhas até o resultado da constatação prévia.
Entenda o que é a recuperação judicial e como ela funciona
Em pedido encaminhado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a empresa apontou uma dívida de R$ 226 milhões. Além da agência de viagem, a Lance Hotéis, que foi adquirida pela Maxmilhas, também está no requerimento.
A operadora, que até então estava fora do processo, argumentou que a operação não se encontrava em grave crise financeira quando a 123 Milhas recorreu à Justiça. No entanto, “agora está sofrendo reflexos da crise econômico-financeira que ensejou o pedido de recuperação judicial das primeiras recuperandas”.
Maxmilhas, do grupo 123 Milhas.
Reprodução/Maxmilhas
Além disso, a empresa solicitou o deferimento do pedido com a antecipação do seus efeitos, com um período de 180 dias de blindagem, para evitar a execução de dívidas por parte de credores.
Se somados os prejuízos anunciados pela 123 Milhas nas outras empresas, de R$ 2,3 bilhões, o valor da causa ultrapassa R$ 2,5 bilhões.
Na última quarta-feira (20), a Justiça chegou a suspender provisoriamente a recuperação judicial da 123 Milhas, atendendo a um pedido do Banco do Brasil, credor da empresa.
A instituição financeira alegou que os documentos apresentados pela 123 Milhas no pedido de recuperação judicial não observaram as “prescrições legais aplicáveis, que asseguram aos credores, stakeholders, Ministério Público e demais interessados na RJ o conhecimento necessário e suficiente das informações gerenciais, econômicas e financeiras da empresa”.
Em nota, o TJMG disse que o pedido da Maxmilhas ainda será analisado pela juíza titular da 1ª Vara Empresarial.
O que é recuperação judicial?
A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira decrete falência e feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficam congeladas por 180 dias e a operação é mantida.
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Reportagem em atualização
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Fonte: G1 Read More