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07/12/2023 Além das promoções, o setor não passou pelos problemas provocados pela falta de semicondutores neste ano. Venda de carros híbridos e elétricos crescerá este ano 80%, com 89 mil unidades. Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a suspensão da produção no país, em 19 de março
Divulgação/Volkswagen
O ritmo de vendas de veículos no Brasil continua acelerado, principalmente em comparação com o cenário da primeira metade do ano. Em novembro, foram licenciadas 212,6 mil unidades, uma alta de 4,2%. No acumulado de janeiro a novembro, o crescimento alcança 9,1%, com 2,06 milhões de veículos.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que o mercado brasileiro em 2023 será 8,8% maior do que o de 2022. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, lembrou que, ao contrário do que aconteceu em 2022, neste ano o setor não passou pelos problemas provocados pela falta de semicondutores.
Além disso, as vendas de carros se beneficiaram do programa do governo (MP 1175), de maio, que ofereceu incentivos fiscais para permitir descontos na linha de automóveis mais baratos.
“Depois do programa, a média diária de vendas cresceu de forma consistente”, destacou o presidente da Anfavea, ao divulgar os resultados do setor na manhã desta quinta-feira (7).
Segundo o dirigente, o ritmo em dezembro continua forte, com médias diárias de emplacamentos em torno de 14,5 mil unidades, acima das médias dos meses anteriores, que ficaram em torno de 10 mil. Mas a venda direta, para locadoras, principalmente, absorve grande parte das vendas, com participação de 48% este ano.
Dezembro tende a ser um bom mês, destacou Leite, porque não haverá perda de vendas nas vésperas de Natal e Ano Novo. Isso porque as duas vésperas cairão no domingo.
A eletrificação também continua a avançar. A venda de carros híbridos e elétricos crescerá este ano 80%, com 89 mil unidades.
Leite disse que está preocupado também com o avanço da importação. A participação de modelos vindos de outros países passou de 13,7% em dezembro de 2022 para 18% este ano. A fatia da China foi a que mais cresceu.
Fonte: G1 Read More