No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,66%, cotada a R$ 4,9551. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 1,31%, aos 128.263 pontos. Notas de dólar
Gary Cameron/Reuters
O dólar abriu em baixa nesta quarta-feira (24), em um dia de agenda econômica fraca no Brasil, mas com o otimismo tomando conta dos negócios no mundo todo.
A razão para o maior apetite a riscos neste pregão é o anúncio de que o governo chinês cortará a taxa de compulsório dos bancos em 0,5 ponto percentual a partir do mês que vem, o que deve liberar quase US$ 140 bilhões para o mercado.
Também contribui para o dia mais positivo os resultados corporativos apresentados por algumas empresas de tecnologia até esta manhã, com destaque para a Netflix e a ASML Holding.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 9h20, o dólar caía 0,67%, cotado a R$ 4,9218. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,66%, cotado a R$ 4,9551. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,0020.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,57% na semana;
e ganhos de 2,11% no mês e no ano.

Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice teve alta de 1,31%, aos 128.263 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,49% na semana;
quedas de 4,41% no mês e no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
A China segue como o destaque do mercado financeiro nesta quarta, após o governo anunciar o corte na taxa de compulsório dos bancos, válido a partir do próximo 5 de fevereiro.
A medida, que deve liberar US$ 139,45 bilhões (cerca de R$ 688 bilhões) para o mercado chinês, agradou investidores de todo o mundo porque pode significar um alívio para a segunda maior economia do mundo, que passa por um momento desafiador para o crescimento.
Ontem, agências internacionais noticiaram que o país estuda fornecer um a apoio de quase US$ 280 bilhões para o mercado de ações nacional, o que impulsionou positivamente os negócios por lá.
O mercado brasileiro, assim como outros emergentes, também se beneficia desse movimento porque a China é o principal parceiro comercial do país. Assim, qualquer melhora na economia chinesa pode refletir positivamente por aqui.
Além disso, os balanços corporativos de grandes empresas de tecnologia também refletem positivamente sobre os negócios e impulsionam a valorização dos ativos de risco.
Nos Estados Unidos, a Netflix surpreendeu com um aumento expressivo na sua base de assinantes, que veio acima das expectativas do mercado. A empresa registrou 13,1 milhões de novos assinantes no quarto trimestre de 2023, uma alta de quase 13% em relação ao ano anterior.
Já na Europa, a holandesa ASML Holding, fornecedora de serviços para a indústria de semicondutores, também superou as expectativas para o último trimestre do ano e triplicou suas encomendas trimestrais.
Os resultados impulsionam todo o setor de tecnologia neste pregão e o otimismo alavanca os negócios por todo o mundo. Novos balanços devem ser divulgados nos próximos dias, como o da montadora de carros elétricos Tesla e a empresa de tecnologia da informação IBM.

Fonte: G1 Read More