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13/12/2024 Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,69%, cotada a R$ 6,0091. O principal índice acionário da bolsa de valores brasileira recuou 2,74%, aos 126.042 pontos, na maior queda diária em quase dois anos. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar abriu a sessão desta sexta-feira em queda. Investidores continuam a monitorar o noticiário doméstico, em meio às preocupações com a desidratação do pacote fiscal do governo no Congresso Nacional e diante das novas mudanças da reforma tributária. (Saiba mais abaixo)
Além disso, a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual (p.p.), continua a pesar no mercado, principalmente após a sinalização de uma condução mais dura dos juros à frente por parte do Banco Central do Brasil (BC).
O estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e novos dados econômicos locais e internacionais também ficam no radar.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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Dólar
Às 09h01, o dólar tinha queda de 0,36%, cotado a R$ 5,9875. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,69%, cotado a R$ 6,0091.
Com o resultado, acumulou:
queda de 1,02% na semana
alta de 0,14% no mês;
avanço de 23,84% no ano.
Ibovespa
As negociações no Ibovespa, por sua vez, começam às 10h.
Na véspera, o índice caiu 2,74%, aos 126.042 pontos.
Com o resultado, acumulou:
avanço de 0,08% na semana
alta de 0,30% no mês;
recuo de 6,07% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Os sinais de que o pacote fiscal recentemente anunciado pelo Governo Federal pode enfrentar resistências continuam a trazer preocupações no mercado.
As indicações de que o clima para votação das medidas de contenção de despesas desandou no Congresso Nacional cresceram nos últimos dias, principalmente após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que estabeleceu regras mais rígidas para o pagamento de emendas parlamentares.
Emendas parlamentares são verbas pagas pelo governo para deputados e senadores financiarem obras em seus estados.
O STF entendeu que era preciso dar mais transparência ao processo, desde a identificação do parlamentar que destina a verba até o rastreamento de onde o dinheiro está sendo aplicado.
Mas o Congresso não gostou das regras e viu na ação do STF uma interferência no Legislativo, orquestrada com o governo.
Com isso, a Câmara não analisou nesta semana, ao contrário do que queria o governo, o pacote de ajuste fiscal, uma das prioridades do Palácio do Planalto para este fim de ano.
Na tentativa de contornar o atrito, o governo publicou uma portaria na quarta-feira para orientar o pagamento de emendas de uma forma que — na visão do governo — não desobedeça as regras do STF nem desagrade os parlamentares.
Por isso as portarias trazem interpretações do governo para as regras do STF. A expectativa é que o governo libere R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares para o Congresso até esta sexta (13).
Além disso, outro ponto que continua a pesar nos mercados é a quantidade de mudanças que o Senado tem feito na reforma tributária — o que tem elevado as estimativas para o novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
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Por fim, a última decisão do Copom, que elevou a taxa básica para 12,25% ao ano, também segue no radar dos investidores, em meio à leitura que os juros elevados penalizam mais alguns setores do que outros — o que pode penalizar algumas ações na bolsa de valores brasileira.
O mercado também seguiu atento ao estado de saúde do presidente Lula, que precisou passar por mais um procedimento na última quinta-feira para evitar um novo sangramento na cabeça. A intervenção aconteceu pela manhã e, segundo o médico responsável, foi “um sucesso”.
No exterior, o foco fica com a divulgação de novos indicadores econômicos nos Estados Unidos e na Europa.
Fonte: G1 Read More