Fed resiste a pressões de Trump e põe fim a ciclo de queda nos juros dos Estados Unidos
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29/01/2025Avaliação do governo é que crédito consignado teria taxas mais baixas para aumentar participação de trabalhadores de empresas privadas nessas operações; ideia é usar plataforma FGTS Digital acessar os recursos e assinar contratos. O governo federal apresentou a executivos dos principais bancos com atuação no Brasil, nesta quarta-feira (29), uma proposta para que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seja usado como garantia em operações de crédito consignado de trabalhadores de setor privado.
Segundo o ministro, o crédito consignado dos trabalhadores privados será ligado ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o E-Social.
Além disso, haverá uma plataforma em que os trabalhadores poderão comparar as taxas oferecidas pelas diferentes instituições financeiras.
Ou seja, o trabalhador vai poder pedir propostas aos bancos e receber propostas.
A expectativa do governo federal é que a medida esteja disponível para os cidadãos celetistas ainda neste ano.
O governo trabalha nesta proposta desde 2024, com o propósito de impulsionar o crédito consignado para trabalhadores do setor privado.
🔎 Esse tipo de crédito tende a ser mais barato por ser pago em parcelas descontadas diretamente na folha de salário do trabalhador, o que reduz os riscos aos bancos.
Novas ferramentas
O tema foi abordado em uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros e representantes das principais instituições financeiras do país, no Palácio do Planalto.
A proposta prevê que o cidadão interessado tenha acesso a esses recursos usando o aplicativo do FGTS Digital e com base na carteira de trabalho digital. Isso deve valer também para MEI (microempreendedor individual) e trabalhadores domésticos.
A ideia foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS em junho de 2024. O grupo deu aval para o Ministério do Trabalho usar a plataforma digital para facilitar a concessão do crédito consignado a trabalhadores do regime CLT.
Participaram da reunião nesta quarta:
Rui Costa, da Casa Civil);
Fernando Haddad, da Fazenda;
Luiz Marinho, do Trabalho;
Chico Macena, secretário-executivo do Ministério do Trabalho;
Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil;
Carlos Vieira, presidente da Caixa;
Luiz Carlos Trabuco, presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban);
Isaac Sidney, presidente-executivo da Febraban;
Marcelo Noronha, CEO do Bradesco;
Marcelo Noronha, CEO do Itaú; e o
Mario Leão, CEO do Santander Brasil.
Fonte: G1 Read More