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O ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, destacou recentemente que a nova administração de Donald Trump apresenta desafios complexos para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas também oferece oportunidades significativas para o Brasil. Em um evento promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil), uma pesquisa realizada com 775 empresas, revelou que 72% dos empresários brasileiros veem as incertezas econômicas como o maior desafio para 2025, apesar das projeções de crescimento econômico. As prioridades dos empregadores incluem política econômica, infraestrutura e inovação. No que diz respeito à reforma tributária, 47% dos empresários acreditam que haverá ganhos de competitividade, mas consideram a adaptação às novas regras um processo complexo.
Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil, enfatizou a importância de o Brasil manter uma relação equilibrada no cenário internacional para fortalecer parcerias com Washington. Ele destacou a postura equilibrada do governo brasileiro em tratar objetivamente as medidas impostas pela administração Trump e a necessidade de intensificar a aproximação e abrir canais de negociação. Chapman mencionou que o Brasil é visto como “rei das tarifas” e que a visão dos Estados Unidos tende a ser mais pragmática. Ele sugeriu que as relações diplomáticas e comerciais podem melhorar se o Brasil adotar uma postura mais positiva nas manchetes e evitar apoiar países como o Irã ou insultar empresários como Elon Musk.
Durante o evento, Dario Durigan, secretário executivo e ministro em exercício do Ministério da Fazenda, previu um crescimento econômico de 2 a 3% para o Brasil neste ano, mas destacou a política monetária como um desafio. Ele anunciou que uma proposta de reforma tributária sobre a renda, visando aumentar a contribuição dos mais ricos, deve ser planejada. Newton David, diretor de política monetária do Banco Central, afirmou que as incertezas do mercado financeiro diminuíram desde dezembro, mas uma taxa de juros elevada ainda é necessária para controlar a inflação. O Banco Central espera que a inflação termine o ano em 5,20%, acima do limite superior da meta, mas que convirja para 4% no terceiro trimestre do próximo ano.
Enquanto isso, tanto os setores público quanto privado aguardam as ações práticas da administração Trump, que impactam diretamente a economia brasileira, como as tarifas de 25% sobre o aço.
Com informações de Valéria Luizette
Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More