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Após uma manhã marcada por instabilidade e trocas de sinal, o dólar ganhou força ao longo da tarde no mercado local, em sintonia com o comportamento da moeda americana no exterior, e encerrou a sessão desta segunda-feira (10), acima de R$ 5,85. Com mínima a R$ 5,7732 pela manhã e R$ 5,8716 à tarde, o dólar à vista terminou o pregão em alta de 1,07%, a R$ 5,8521, maior valor de fechamento em março. Em 28 de fevereiro, a divisa fechou a R$ 5,9163. Apesar do repique hoje, o dólar ainda recua 1,09% nos quatro primeiros pregões do mês.
Temores de recessão nos EUA por conta da política econômica de Donald Trump, em especial a novela em torno das tarifas de importação, provocaram uma onda de aversão ao risco que contaminou divisas emergentes. Ontem, indagado sobre a possibilidade de uma retração da atividade, Trump desconversou e disse que a economia americana vai passar por um “período de transição” com as medidas que estão sendo adotadas.
Apesar da economia americana ainda se mostrar sólida, houve sinais de desaceleração na semana passada. Além disso, indicador do Federal Reserve de Atlanta que tenta medir a evolução do PIB em tempo real sugeriu contração forte da atividade no primeiro trimestre. Com a perspectiva de desaceleração da atividade nos EUA, os preços das commodities caem, o que também joga contra o real e seus pares emergentes.
As cotações do petróleo recuaram mais de 1,5% hoje, passando a acumular desvalorização de mais de 5% em março. Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY, que já recua mais de 3% em março, hoje apresentou uma alta modesta com a aversão ao risco e conseguiu superar a linha dos 104,000 pontos na máxima do dia.
Investidores aguardam a divulgação na quarta-feira (12), do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de fevereiro para calibrar as apostas para a retomada e a magnitude do alívio na política monetária neste ano. Por ora, as expectativas são de um corte acumulado de 75 pontos-base, com início a partir de maio ou junho.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira
Fonte: Jovem Pan Read More