Visto para os EUA em 2025: Entenda mudanças da Era Trump
21/03/2025
Lula emite decreto para segurar despesas do governo até sanção do Orçamento
21/03/2025O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (21), cotado a R$ 5,717, com valorização de 0,73% no dia. Apesar do avanço, a moeda norte-americana acumulou uma queda semanal de 0,51%, marcando a terceira semana consecutiva de desvalorização. O movimento ocorreu em um pregão de liquidez reduzida, com os investidores ajustando suas carteiras em meio a um cenário global de incertezas.
A semana foi influenciada por importantes decisões de política monetária. O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, manteve os juros inalterados entre 4,25% e 4,50% ao ano, reforçando a projeção de dois cortes até o final de 2025. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que não há pressa para reduzir as taxas, mesmo diante da expectativa de crescimento econômico menor no próximo ano.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, e indicou a possibilidade de uma nova alta de menor magnitude na próxima reunião, prevista para maio. O aumento reforça o diferencial de juros entre Brasil e EUA, o que pode atrair investidores estrangeiros e beneficiar o real.
Outro fator relevante no mercado global foi o telefonema entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no qual foi acordado um cessar-fogo de 30 dias nos ataques russos à infraestrutura de energia da Ucrânia. O mercado também reagiu positivamente ao aumento nos gastos militares da Alemanha, aprovado pelo Parlamento do país. A cautela global e a falta de indicadores econômicos relevantes no Brasil fizeram com que os investidores aproveitassem o pregão para ajustes de posição. Durante a semana, o dólar oscilou, chegando a R$ 5,6486 na quarta-feira (19), sua menor cotação desde outubro de 2024.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, acompanhou o movimento positivo e fechou com alta de 0,30% nesta sexta-feira, aos 132.345 pontos. Na semana, o índice acumulou ganho de 2,63%, refletindo o otimismo dos investidores com o mercado de ações. O mercado segue atento às ameaças tarifárias de Trump, com expectativa para o anúncio de novas tarifas recíprocas em 2 de abril. Além disso, há incertezas sobre o impacto das políticas fiscais brasileiras, especialmente com a proposta do governo de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, o que gera preocupações sobre o equilíbrio das contas públicas.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More