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País é o segundo maior mercado da rede de cafeterias, atrás apenas dos EUA. Os consumidores chineses, no entanto, têm sido mais cautelosos em relação aos gastos, devido à desaceleração da economia e a preocupações com a estabilidade no emprego. Funcionários trabalham em loja da Starbucks em Xangai, na China.
Reuters
A Starbucks anunciou nesta semana a redução dos preços de algumas de suas bebidas geladas na China, com queda média de 5 iuanes (US$ 0,70), em um cenário de concorrência mais acirrada e de consumidores cada vez mais cautelosos com os gastos.
Em uma publicação na rede social Weixin, a rede de cafeterias norte-americana disse que passaria a oferecer preços mais “acessíveis” em dezenas de suas bebidas a partir desta terça-feira (10), incluindo o frappuccino e bebidas sem café.
Embora a China seja o segundo maior público da Starbucks depois dos Estados Unidos, o mercado de café é bastante competitivo.
Além disso, os consumidores chineses têm sido mais cautelosos em relação aos gastos, diante da desaceleração da economia e da preocupação dos chineses com a estabilidade no emprego.
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Novos preços e concorrência
A nova estratégia da Starbucks pode reduzir o preço de algumas de suas bebidas para até 23 iuanes, segundo a publicação da empresa.
Rivais chinesas como Luckin Coffee e Cotti chegam a cobrar pelas suas bebidas preços mínimos de 9,9 ou mesmo 8,8 iuanes, enquanto as empresas de grande porte JD.com e Alibaba Group entram no mercado de entrega de alimentos, acirrando a concorrência.
Com ofertas e cupons, os consumidores de café chineses podem comprar uma bebida por apenas 2,9 iuanes.
Uma fonte próxima às operações da Starbucks disse que a empresa não estava reduzindo os preços em resposta à intensa competição de preços, mas procurando atrair mais clientes.
“A Starbucks provavelmente tem uma estratégia de longo prazo, que é focar na demanda por itens que não sejam à base de café no período da tarde entre os consumidores”, disse a fonte.
A Starbucks havia dito anteriormente que não se envolveria em uma guerra de preços, mas passou a oferecer bebidas de tamanhos menores e emitir cupons de desconto para os clientes.
A gigante norte-americana também tem buscado reanimar seus negócios na China por meio da venda de participações.
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Fonte: G1 Read More