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Após rondar a estabilidade ao longo da tarde, o dólar à vista se firmou em baixa nesta quinta-feira (3) e encerrou a sessão em queda de 0,28%, a R$ 5,4050, perto da mínima do dia (R$ 5,4040). Trata-se do menor valor de fechamento desde 24 de junho (R$ 5,3904). Operadores relatam possível entrada de fluxo para a bolsa e para a renda fixa domésticas. A liquidez mais reduzida, na véspera do feriado de 4 de julho nos EUA, onde os mercados estarão fechados, deixou a formação da taxa de câmbio mais sujeita a transações pontuais. Analistas apontam que, apesar da postergação do corte de juros pelo Fed, a redução de temores de recessão nos EUA estimula o apetite ao risco, o que favorece outras moedas. Outro ponto é a perspectiva de que a administração de Donald Trump firme acordos comerciais com seus principais parceiros antes de 9 de julho, prazo final para retorno das tarifas recíprocas.
O Ibovespa, por sua vez, escalou mais um degrau em sua trajetória de renovação de máximas históricas, superando marca intradia de 27 de maio e também a de fechamento, estabelecida na sessão do dia 20 daquele mesmo mês, ambas na casa dos 140 mil pontos. Nesta quinta-feira, 3, o índice da B3 foi aos 141 mil, alcançando durante a sessão o recorde de 141.303,55 pontos e, no encerramento, ficou um pouco abaixo do limiar, aos 140.927,86, em alta de 1,35%. O giro mostrou-se acomodado, hoje a R$ 16,5 bilhões, limitado pela sessão mais curta em Nova York nesta véspera de feriado pela Independência dos Estados Unidos. Na semana, o Ibovespa avança 2,97% e, no mês, registra alta de 1,49% – no ano, o índice sobe 17,16%.
O desempenho histórico foi obtido mesmo sem apoio de Vale ON, a principal ação da carteira, que fechou o dia em baixa de 0,47%. Contudo, a sessão na B3 foi amplamente positiva para as ações de primeira linha, com destaque para os grandes bancos, como Bradesco (ON +2,12%, PN +2,38%) e Itaú (PN +2,47%), e para Petrobras (ON +0,46%, PN +0,34%). Apenas nove ações da carteira teórica do Ibovespa, de 84 papéis, chegaram ao fim da sessão no campo negativo. Na ponta ganhadora, Engie (+4,49%), Embraer (+4,42%), CVC (+4,18%) e Azzas (+3,74%). No lado oposto, BRF (-2,19%), Fleury (-1,46%), MRV (-1,44%) e Ambev (-1,25%).
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Paula
Fonte: Jovem Pan Read More