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A escolha do governo de entregar ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) a coordenação da resposta ao tarifaço de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, foi técnica, mas também faz parte de uma estratégia política de entregar a negociação a um ex-governador de São Paulo.
A coordenação do vice também é uma forma de aproximar o governo ao empresariado de São Paulo, muito afetado pela decisão de Donald Trump.
Governador paulsita por quatro vezes, Alckmin é também um contraponto a Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo que ficou marcado pelo apoio a Trump logo após a eleição do republicano à presidência dos EUA.
Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, transita bem entre os setores da economia brasileira que serão mais afetados, uma negociação que vai envolver empresários da indústria e do agronegócio.
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De acordo com ministros que participaram da reunião com Lula no Palácio da Alvorada na noite de domingo (13), o governo federal vai debater como reagir às tarifas dos EUA às exportações brasileiras em duas reuniões programadas para esta terça-feira (15), uma com os empresários da indústria e outro encontro com os representantes do agro.
O Planalto também quer reuniões com setores que importam produtos dos Estados Unidos, já prevendo consequências da utilização da Lei da Reciprocidade Econômica, que deve ter sua regulamentação publicada também nesta terça-feira.
Alckmin já vem tocando as negociações sobre tarifas dos EUA e se reúne com empresários afetados desde o início do ano.
Nos círculos que já discutem as costuras para reeleição de Lula, o nome de Alckmin é sempre citado como um trunfo eleitoral para as eleições de 2025 em São Paulo, seja em uma possível disputa ao governo do estado ou a uma das duas vagas do Senado Federal, mesmo sabendo que o vice preferiria seguir na chapa presidencial.
Fonte: G1 Read More