
Febraban se manifesta sobre acusações dos EUA em relação ao Pix
18/07/2025
CNU 2025: como escolher seu bloco temático? Veja dicas de especialistas
19/07/2025O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (18) que o Brasil só poderá recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos após o fato se concretizar.
No momento, segundo Alckmin, a prioridade do governo é tentar resolver a questão por meio de diálogo e negociação com autoridades norte-americanas.
“A OMC tem dois caminhos: as consultas — isso é depois de um fato concreto — e depois você tem o painel, que é uma segunda etapa. E ainda tem uma questão recursal. Mas isso não é nesse momento”, explicou o ministro.
Lula diz que chantagem do tarifaço é inaceitável
Entenda
No início de julho, o ex-presidente norte-americano Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, especialmente aço e alumínio.
As medidas foram interpretadas como retaliação à situação judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil.
O governo brasileiro tenta evitar uma escalada diplomática e buscar uma solução negociada antes de levar a disputa à OMC.
Caso Bolsonaro não interfere, diz Alckmin
Questionado sobre se a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro poderia prejudicar as negociações comerciais com os EUA, Alckmin foi enfático:
“Não pode e nem deve”, respondeu.
“A separação dos poderes é a base do estado democrático de direito, tanto no Brasil como nos Estados Unidos”, completou.
Nesta sexta (18), a PF realizou buscas na casa de Bolsonaro, apreendeu dinheiro em espécie e documentos considerados sensíveis. O ex-presidente foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair à noite, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Fonte: G1 Read More