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Empresários norte-americanos aumentaram a compra de carne bovina do Brasil em volumes recordes nos meses de março e abril, em uma antecipação ao “tarifaço” anunciado por Donald Trump. A informação é de um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da USP, que aponta a preocupação com a nova política tarifária como o principal motivo para a criação de estoques. Os volumes exportados para os EUA ultrapassaram 40 mil toneladas por mês no período, um recorde histórico. O movimento de antecipação foi tão significativo que, em junho, após as compras maciças, o volume de exportação para o país registrou o menor nível desde dezembro de 2023.
A medida de Trump, que prevê uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e tem previsão para entrar em vigor no início de agosto, já gera reações nos dois países. Enquanto os importadores americanos se apressaram para estocar, frigoríficos brasileiros avaliam suspender novos envios aos EUA, que atualmente são o segundo maior destino da carne bovina nacional, respondendo por 12% das exportações. O primeiro lugar é ocupado pela China, com 49%.
O estudo do CEPEA também alerta para o impacto em outros setores do agronegócio. O suco de laranja é considerado o produto mais vulnerável à nova taxação, pois já possuía uma tarifa fixa superior a 400 dólares por tonelada. Diante do risco de aumento dos custos, indústrias brasileiras já suspenderam as exportações do produto para os EUA. O setor de café também está seriamente comprometido. Os Estados Unidos são o maior mercado consumidor do grão brasileiro, absorvendo cerca de 25% da produção exportada. A sobretaxa pode comprometer a viabilidade econômica das operações para o mercado americano.
*Com informações de Beatriz Manfredini
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More