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Horas antes de entrar em vigor o aumento tarifário sobre muitas importações brasileiras, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apertou ainda mais o cerco sobre os produtos farmacêuticos e a Índia nesta terça-feira (5). Na semana passada, o republicano assinou um decreto que eleva as tarifas aduaneiras entre 15% e 41% para dezenas de parceiros comerciais a partir de 7 de agosto. O Brasil recebe um tratamento à parte, já que, em seu caso, o aumento para 50% responde principalmente a motivos políticos.
Trump protesta assim contra o julgamento por tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem considera vítima de uma “caça às bruxas”.
O acréscimo de 50% sobre os bens brasileiros será aplicado a partir da meia-noite desta quarta-feira (6), mas com exceções. Estão isentos suco de laranja, metais preciosos e pasta de celulose, entre outros. Também a aviação civil, algo essencial para a fabricante Embraer, que registrou perdas líquidas de 53,4 milhões no segundo trimestre de 2025. O café e a carne, no entanto, não escaparam da ofensiva tarifária de Trump, de 79 anos, condenada de forma categórica pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Soberania ‘atacada’
“Nossa democracia está sendo questionada, nossa soberania está sendo atacada, nossa economia está sendo agredida”, declarou Lula nesta terça-feira no Itamaraty. “Em nenhum tarifaço aplicado a outros países, houve tentativa de ingerência sobre a independência dos poderes do país”, acrescentou.
Segundo Brasília, 36% das exportações do país aos Estados Unidos serão afetadas por impostos adicionais. Essa situação lembra a dos produtos canadenses, sujeitos a uma tarifa de 35% desde 1º de agosto, da qual se salvam mais de 85% das exportações para os Estados Unidos, segundo o primeiro-ministro canadense, Mark Carney. Trump vislumbra novos aumentos, especialmente para a Índia.
*Com informações da AFP
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte: Jovem Pan Read More