
Moody’s avalia que América Latina tem exposição corporativa moderada a tarifas de Trump
06/08/2025Tarifaço: China diz que está disposta a trabalhar com o Brasil para superar ‘incertezas externas’
06/08/2025
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) decidiu contratar advogados nos Estados Unidos para defender empresas brasileiras, além de um escritório de lobby para tentar reverter o tarifaço de 50% de Donald Trump, presidente norte-americano, sobre exportações do Brasil.
O movimento demonstra que setores do empresariado cansaram de esperar as negociações do governo brasileiro, consideradas lentas e politicamente contaminadas por dirigentes de empresas afetados pelas tarifas.
🔎Um novo estudo da CNI divulgado nesta quarta-feira mostrou que quase 78% da pauta de exportação brasileira aos EUA será afetada por tarifas adicionais.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou ao blog a esperança de que as duas iniciativas, na Justiça e por meio de lobby, ajudem a defender o comércio bilateral e as indústrias afetadas e argumentar a importância para os EUA dos produtos brasileiros.
Ricardo Alban é presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Valter Pontes/Divulgação/Fieb
Alban afirma que ficou claro que empresas que atuaram com suas contrapartes nos EUA conseguiram sensibilizar o governo Trump e reduzir tarifas. Foi o caso do suco de laranja e aviação, por exemplo.
A contratação de um escritório de advocacia tem o objetivo de defender empresas brasileiras e setores da economia no processo da Seção 301, parte da Lei de Comércio dos EUA de 1974, que investiga práticas comerciais que prejudiquem os interesses comerciais norte-americanos.
Os empresários querem evitar que possíveis medidas, como novas tarifas ou sanções, afetem ainda mais as empresas brasileiras.
Fonte: G1 Read More