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A arrecadação federal somou R$ 254,2 bilhões em julho, o maior resultado já registrado para o mês em toda a série histórica, iniciada em 1995. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pela Receita Federal. Esse valor representa um crescimento real de 4,6% em relação a julho do ano passado e também superou o desempenho de junho, quando haviam sido arrecadados R$ 234,6 bilhões.
No acumulado de janeiro a julho, a arrecadação já ultrapassa R$ 1,6 trilhão, avanço de 4,4% sobre o mesmo período de 2024, também recordista. De acordo com o chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita, Claudemir Malaquias, o desempenho foi impulsionado principalmente pelo Imposto de Renda, pela Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e pelo IOF, que registrou alta de 9,4% no ano.
“Hoje estamos vendo aí como fatores determinantes não só o desempenho dos tributos sobre consumo. Isso agora está refletindo no resultado da arrecadação”, afirmou Malaquias.
Segundo a Receita, parte desse crescimento está ligada à própria legislação tributária, que vincula a cobrança de impostos ao desempenho das empresas. Além disso, a instituição destacou que alguns resultados são considerados atípicos, quando empresas de determinados setores recolhem acima da média em um mês e depois voltam ao patamar normal.
“No primeiro momento, classificamos no mês de julho os valores relativos a mineração, financeiro e petróleo. A gente classifica como atípicos na arrecadação”, explicou Malaquias.
Apesar desses efeitos pontuais, a Receita ressaltou que a alta de julho reflete, sobretudo, o crescimento da economia e o reforço nas medidas de fiscalização adotadas pelo órgão.
Fonte: Jovem Pan Read More