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O dólar subiu nesta segunda-feira (1) e voltou a se aproximar dos R$ 5,44, após ter encerrado agosto com perdas de 3,19% em relação ao real. Segundo operadores, houve um movimento de ajustes e realização de lucros, tendo como pano de fundo a cautela com o panorama fiscal doméstico e o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). Também pesou contra o real o tombo do minério de ferro após dados fracos do setor de construção na China. Divisas emergentes latino-americanas, como os pesos chileno e colombiano, registraram perdas, embora mais modestas. Já o peso mexicano apresentou leve apreciação.
Após mínima de R$ 5,4149 e máxima de R$ 5,4495, o dólar à vista encerrou o pregão em alta de 0,33%, a R$ 5,4401. No ano, a moeda americana perde 11,98% ante o real, que ainda exibe o melhor desempenho entre pares latino-americanos. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) prevê superávit primário de R$ 34,5 bilhões (0,25% do Produto Interno Bruto – PIB), alinhado à meta do novo arcabouço fiscal, mas o resultado depende da exclusão de despesas como precatórios e custos de instituições científicas. Sem essas exclusões, o governo projeta déficit primário de R$ 23,3 bilhões.
Com volume financeiro muito enfraquecido pelo feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, sem negócios em Nova York, o Ibovespa iniciou setembro em leve baixa, após a renovação de máximas históricas no intradia e em fechamento na semana passada Nesta segunda-feira, 1º de setembro, oscilou dos 140.878,30 aos 141.949,94 pontos, saindo de abertura aos 141.423,06 pontos. Ao fim, marcava perda de 0,10%, aos 141.283,01 pontos, com giro a R$ 12,0 bilhões. No ano, o índice da B3 sobe 17,46%.
Na ponta ganhadora, destaque para Raízen (+5,98%), Cosan (+3,42%) e Fleury (+3,22%). No lado oposto, Auren (-3,04%), Vamos (-3,00%) e Braskem (-2,88%). Entre as blue chips, Vale subiu hoje 0,07%, na máxima do dia no fechamento, enquanto Petrobras teve desempenho misto, em leve alta de 0,23% na PN e em baixa de 0,44% na ON. Os grandes bancos também trabalharam sem direção única, com variações entre -1,40% (BB ON) e +0,81% (Itaú PN), majoritariamente em baixa no encerramento.
Além da agenda econômica da semana, com destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) também tem o julgamento ddo ex-presidente Jair Bolsonaro, na terça-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF). O assunto tem sido acompanhado de perto pelo governo dos EUA, na atual disputa comercial e diplomática com o Brasil, em especial desde o tarifaço anunciado em 9 de julho.
Quanto ao PIB, observa o estrategista, a leitura será importante para tomar o pulso da atividade econômica doméstica, tendo em vista a expectativa de que juros mais baixos nos EUA – caso a redução de fato venha a ser efetivada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em setembro – reforçam a tese de antecipação do ciclo de corte da Selic, do primeiro trimestre de 2026 para, possivelmente, o último mês de 2025.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado Sarah Paula
Fonte: Jovem Pan Read More