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O Brasil vive em um estado permanente de instabilidade. O que deveria ser previsível, sólido e respeitado — as instituições, as regras, a lei — se tornou terreno frágil, sujeito a interpretações casuísticas, disputas políticas e interesses momentâneos. Em vez de transmitir confiança, nosso sistema político e jurídico passou a produzir insegurança. Em vez de garantir liberdade, passou a impor restrições.
Esse cenário cobra um preço altíssimo. Investidores se retraem, porque não sabem se as regras de hoje continuarão valendo amanhã. Empreendedores desistem de projetos, porque a burocracia e o risco de arbitrariedades tornam qualquer iniciativa incerta. Trabalhadores perdem oportunidades, porque a economia trava, paralisada pela desconfiança que nasce da instabilidade institucional.
Sob a ótica de quem acredita na liberdade como motor do progresso, essa realidade é insustentável. O Estado, que deveria proteger a propriedade e garantir a previsibilidade do ambiente de negócios, tornou-se fonte de insegurança. Quando o poder se sobrepõe à lei, quando decisões são moldadas por conveniência e não por princípios, todos perdem. A sociedade perde sua capacidade de planejar. A economia perde seu dinamismo. E a democracia perde sua legitimidade.
O mais perigoso, no entanto, é a normalização desse quadro. O Brasil se acostumou a viver sob sobressaltos, como se fosse natural que a política ditasse as regras do mercado e que a Justiça se transformasse em campo de disputa ideológica. Mas não há nada de normal nisso. Nenhum país livre prospera quando suas instituições são instáveis. Nenhuma economia cresce quando a arbitrariedade substitui a previsibilidade. Nenhuma sociedade permanece livre quando o cidadão vive sob medo do próximo decreto ou da próxima decisão surpresa.
O país precisa resgatar a noção de que estabilidade jurídica e política não são privilégios: são condições básicas para a liberdade. Onde não há respeito às regras, não há segurança para inovar, investir ou empreender. Onde não há instituições sólidas, não há limites claros para o poder. E onde não há liberdade, sobra espaço para a tirania.
É diante desse cenário que o 12º Fórum Caminhos da Liberdade, surge como um espaço indispensável de reflexão e coragem. No dia 11 de setembro, nomes de peso como o economista Gustavo Franco, o cientista político Marcos Troyjo, o presidente do Google Brasil Fábio Coelho e o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, estarão reunidos para provocar ideias e apontar caminhos para um país que precisa urgentemente reencontrar estabilidade e confiança. Acesse https://forumsp.org/ e saiba mais.
O Brasil não precisa de mais improviso. Precisa de instituições que deem ao cidadão a tranquilidade de que suas escolhas e seu esforço não serão anulados por decisões arbitrárias. Precisa de regras claras e estáveis, que permitam ao empreendedor investir, ao trabalhador confiar e à sociedade prosperar. Precisa, sobretudo, de líderes dispostos a reconhecer que a liberdade não floresce em um terreno instável.
Se quisermos um futuro de prosperidade, é preciso enfrentar de frente a causa central dos nossos problemas: a instabilidade jurídica e política que corrói a confiança e paralisa o país. É hora de recuperar a previsibilidade, respeitar os limites do Estado e devolver ao cidadão o direito de planejar sua vida com segurança. Só assim, o Brasil deixará de ser refém de suas crises e poderá finalmente escolher o caminho da liberdade.
*O Fórum Caminhos da Liberdade – Nova Rota, Novo Brasil acontecerá no dia 11/09 no Teatro Vibra. O evento é uma realização em parceria com a Jovem Pan. Para mais informações acesse http://forumsp.org e utilize o cupom de desconto JOVEMPAN20.
Fonte: Jovem Pan Read More