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Elon Musk comprou ações da Tesla no valor de US$ 1 bilhão na sexta-feira (12), segundo um documento regulatório apresentado por ele na manhã desta segunda-feira. A notícia fez as ações da fabricante subirem mais de 8% durante o pregão.
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Essa compra representa uma atitude pouco comum, tanto por parte de Musk quanto de outros executivos.
Isso porque é raro que líderes empresariais utilizem recursos próprios para comprar ações da própria companhia sem recorrer ao uso de opções — mecanismo que permite adquirir papéis por um valor bem abaixo do mercado.
Os investidores da companhia interpretaram a compra como um “voto de confiança” na empresa, além de um sinal de que o empresário pretende continuar à frente da Tesla.
Mas junto ao voto de confiança, gesto é mais uma demonstração da imensa fortuna de Musk. Para a pessoa mais rica do planeta, US$ 1 bilhão é um valor é acessível.
Inclusive, a valorização das ações nas negociações iniciais de segunda-feira aumentou sua fortuna em cerca de US$ 8,6 bilhões — mais do que suficiente para cobrir o custo da compra.
Papa questiona bônus de US$ 1 trilhão para Musk
Na última semana, o conselho da Tesla propôs um novo plano de remuneração de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5 trilhões) para o CEO.
O pagamento, considerado o maior da história corporativa, destaca a influência do bilionário enquanto a montadora americana de carros elétricos busca se firmar como líder em inteligência artificial e robótica.
Homem mais rico do mundo, Musk tem buscado maior participação na Tesla, enquanto ainda enfrenta uma disputa judicial sobre seu pacote de 2018, avaliado na época em US$ 56 bilhões (aproximadamente R$ 304 bilhões).
O documento com a proposta coloca Musk em um plano diferente de outros executivos de tecnologia, dizendo que “os pacotes de remuneração tradicionais concedidos a executivos de outras empresas foram considerados inadequados para elaborar a remuneração de incentivo do Sr. Musk”.
No plano previsto pela montadora, Musk poderia receber até 12% das ações da Tesla, avaliadas em US$ 1,03 trilhão, caso a empresa alcance o valor de mercado de US$ 8,6 trilhões (R$ 46 trilhões).
Em meio a essa notícia, o papa Leão XIV criticou os bônus salariais oferecidos a executivos de grandes empresas, muito mais alto que o pagamento aos funcionários, citando a proposta da Tesla.
“Ontem (saiu) a notícia de que Musk será o primeiro trilionário do mundo”, disse o papa. “O que isso significa e do que se trata? Se essa é a única coisa que ainda tem valor, então estamos em apuros.”
A declaração foi dada em entrevista realizada no final de julho para uma biografia que será publicada em breve, segundo a agência Reuters, e divulgada neste domingo (14) pelo Vaticano.
O religioso comparou a situação de empresas nos anos 1960. Segundo ele, os presidentes ganhavam naquela época cerca de quatro a seis vezes mais do que os funcionários. Agora, disse o papa, esse ganho está em 600 vezes mais.
Elon Musk
REUTERS/Nathan Howard
Fonte: G1 Read More