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18/09/2024O dólar emendou sexto pregão consecutivo de baixa no mercado doméstico nesta quarta-feira (18), dia que marcou o começo do tão aguardado ciclo de relaxamento monetário nos Estados Unidos e deve trazer o início de um processo de alta da taxa Selic. Em baixa bem moderada pela manhã, o dólar aprofundou o ritmo de queda à tarde, logo após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciar redução da taxa básica americana em 50 pontos-base, para a faixa de 4,75% e 5,00% ao ano. No fim do dia, a divisa recuava 0,48%, cotada a R$ 5,4617 – menor valor de fechamento desde 19 de agosto (R$ 5,4120). Nos últimos seis pregões, o dólar já caiu 3,70%. Em setembro, a desvalorização é de 3,08%.
Em seu comunicado, o comitê de política monetária do BC norte-americano (Fomc, na sigla em inglês) disse que adquiriu “maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável para a meta de 2%” e que os riscos para atingir seu duplo mandato – pleno emprego e estabilidade de preços – estão, grosso modo, “equilibrados”. Foi a senha para uma perda generalizada da moeda norte-americana, com o índice DXY descendo até a mínima aos 100,215 pontos, nos menores níveis desde julho de 2023. Por aqui, o dólar à vista acompanhou o movimento e tocou mínima a R$ 5,4130.
A febre vendedora amainou ao longo da entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell. Embora tenha reiterado o progresso no combate à inflação, Powell tratou de desautorizar apostas em um ciclo rápido e agressivo de corte de juros. Ele condicionou os próximos passos do Fed a indicadores e disse que ninguém “deve olhar” para a redução de hoje e pensar que esse “é o novo ritmo de cortes”.
As falas de Powell esfriaram a euforia dos investidores. O índice DXY não apenas desacelerou as perdas como, no fim do dia, já operava em leve alta, na casa dos 101,100 pontos. Em sintonia com o exterior, o dólar reduziu bastante o ritmo de queda por aqui na última hora de negociação. A opção pelos 50 pontos-base pode ter sugerido a intenção do Fed de levar a taxa de juros de forma mais rápida para o nível considerado neutro, entre 3% e 3,5% em termos nominais. Isso provocou um movimento mais forte de depreciação do dólar em relação em um primeiro momento.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carolina Ferreira
Fonte: Jovem Pan Read More