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Por que petróleo na Amazônia entrou no cálculo de Lula para eleição de 2026
25/02/2025Ministros temem que Haddad abandone posição de rigor fiscal frente a movimentos de Lula para expandir gastos
25/02/2025
No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,43%, cotada a R$ 5,7554. Já o principal índice da bolsa de valores brasileira recuou 1,36%, aos 125.401 pontos. Notas de dólar.
Dado Ruvic/ Reuters
O dólar inicia o pregão desta terça-feira (25) com investidores de olho na divulgação de novos dados de inflação no Brasil, falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a expectativa do início ds tarifas dos Estados Unidos sobre as importações de outros países.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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Dólar
. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda americana teve alta de 0,43%%, cotada a R$ 5,7554.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,43% na semana;
recuo de 1,40% no mês; e
perdas de 6,87% no ano.
a
Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice teve baixa de 1,36%, aos 125.401 pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
queda de 1,36% na semana;
perdas de 0,58% no mês;
alta de 4,25% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
O mercado continua repercutindo as últimas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento da B3 na segunda-feira.
Por aqui, após falas recentes do presidente Lula sobre sua intenção de baixar o preço dos alimentos e sobre enxergar um crescimento melhor do que o esperado para a economia, as atenções ficaram voltadas para a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento da B3.
O ministro afirmou que “não existe um ajuste fiscal possível” caso a economia não cresça, destacando que os desafios fiscais e a necessidade de investimentos públicos não serão resolvidos apenas com o arcabouço fiscal.
Haddad também afirmou ser “politicamente difícil” corrigir desequilíbrios fiscais, reforçando que a determinação do presidente Lula é que a equipe econômica encontre o equilíbrio das contas públicas sem penalizar a população mais pobre.
As falas do ministro se somam aos recentes posicionamentos de Lula sobre a economia e a necessidade de baixar os preços dos alimentos, voltando a colocar os holofotes do mercado sobre o quadro fiscal do país.
Diante de todo esse cenário, também ficaram no radar as falas recentes do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sobre o Caged. Segundo o ministro, o país deve reportar a criação de 100 mil vagas de empregos formais em janeiro. O relatório deve ser divulgado na quarta-feira.
O número, bem acima do esperado pelo mercado, também acende o alerta sobre o futuro dos juros no país. Isso porque mais emprego significa mais renda na mão da população — o que pode pressionar a inflação e obrigar o Comitê de Política Monetária (Copom) a seguir com juros restritivos por mais tempo.
Fonte: G1 Read More