
Simone Tebet afirma que bloqueio no orçamento seria maior sem crédito extraordinário
22/05/2025
Como era, como fica: entenda as mudanças no IOF anunciadas pelo governo
22/05/2025
O governo tenta desvincular a sua imagem à corrupção do INSS a todo o custo. Apostam na investigação da Polícia Federal a fim de evitar a CPMI (Comissão Parlamentar de Inquérito Mista), que envolveria a Câmara e o Senado. A preocupação do atual governo não é à toa. Uma CPMI poderia se arrastar até o período eleitoral, trazendo danos aos integrantes do governo. Por mais que os escândalos tenham começado em 2014 – ou até mesmo antes -, a corrupção estourou somente agora. Só por esse motivo, o estrago eleitoral já seria muito grande.
Mas o problema para o governo se torna ainda maior. Primeiro, porque as investigações da Polícia Federal avançaram por determinações da própria corporação, e não por ordens do governo. Para piorar, quando o escândalo foi descoberto em junho de 2023, o Ministério da Previdência e o INSS só tomaram providências em março de 2024. A pergunta óbvia é: por que a demora?
Mas não é só isso. O número do 2 da Previdência e atual ministro da pasta, Wolney Queiroz, além de ser um dos responsáveis pela demora de atuação do Ministério da Previdência para a resolução do problema, foi um dos signatários de uma emenda, colocada numa medida provisória, que facilitava a continuidade do desconto automático dos descontos em folha dos aposentados para os sindicatos. Aliás, sindicatos que são amplamente identificados com partidos de esquerda, cujos parlamentares facilitaram a continuidade dos descontos automáticos. Vai ser difícil o governo sair dessa.
Fonte: Jovem Pan Read More