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O dólar aprofundou a queda e fechou a terça-feira (12), abaixo da linha de R$ 5,40 pela primeira vez em mais de um ano, em R$ 5,3870. A desvalorização de 1,01% da moeda americana é resultado da combinação de fatores externos e internos que reduziram a percepção de risco sobre a economia brasileira. No cenário global, a leitura de uma inflação comportada nos Estados Unidos em julho reforçou as apostas de que o Federal Reserve (banco central americano) iniciará um ciclo de corte de juros já em setembro. A expectativa de juros mais baixos no país enfraquece o dólar globalmente, o que contribuiu para o seu recuo no Brasil.
Internamente, a alta de 0,26% do IPCA em julho, abaixo das projeções do mercado, mostrou que o aperto monetário do Banco Central brasileiro está surtindo efeito. A avaliação é que, mesmo com o início do corte da taxa Selic em janeiro de 2026, a diferença entre os juros internos e externos continuará elevada, tornando o real atrativo para investidores.
O dólar já recua 3,82% em agosto e acumula desvalorização de 12,83% no ano. A moeda brasileira teve o segundo melhor desempenho entre as divisas emergentes mais relevantes, atrás apenas do peso colombiano. Analistas do mercado financeiro preveem que a queda do dólar tende a se acentuar nos próximos meses.
A Bolsa de Valores brasileira, por sua vez, fechou em alta de 1,66%, refletindo o otimismo com o cenário econômico e o desempenho positivo de algumas empresas. O Ibovespa foi impulsionado por balanços financeiros favoráveis, com destaque para as ações da Sabesp e do BTG Pactual, que registraram altas expressivas após divulgar lucros no segundo trimestre.
Publicada por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More