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O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) anunciou nesta quinta-feira (21) a suspensão cautelar do contrato com a Crefisa, responsável pelo pagamento de benefícios previdenciários. A empresa havia vencido 25 dos 26 lotes do Pregão Eletrônico de 2024, que definiu os bancos autorizados a operar os novos repasses. A decisão foi motivada por uma série de reclamações recebidas pelo INSS por meio de sua ouvidoria, do portal Fala.BR e de órgãos como Procons, Ministério Público Federal e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Segundo o instituto, os principais problemas relatados envolvem atrasos ou recusas no pagamento, exigência de abertura de contas e venda casada de produtos, portabilidades não autorizadas, falhas no atendimento presencial e falta de estrutura em postos de atendimento. De acordo com o INSS, a medida tem caráter preventivo e vale apenas para novos benefícios, com o objetivo de proteger os segurados. O órgão ressaltou que não tolera práticas que prejudiquem ou causem constrangimento a aposentados, pensionistas e demais beneficiários.
Em nota, a Crefisa afirmou ter recebido “com surpresa” as informações sobre a suspensão e disse não ter sido oficialmente comunicada pelo INSS. “O Banco Crefisa vem prestando regularmente o serviço de pagamento de benefícios desde 2020, sem qualquer interrupção, não havendo reclamação de qualquer beneficiário de que tenha deixado de receber seu benefício, dentre os mais de 1 milhão de beneficiários atendidos em todo o território nacional”, diz trecho do comunicado. A Crefisa negou atrasos, recusas de pagamento ou limitações para saque e rejeitou a acusação de coação ou venda casada, alegando que menos de 5% dos beneficiários abriram conta-corrente no banco.
A instituição também afirmou que possui sistema de triagem e emissão de senhas e que está implantando melhorias nesse processo. Sobre as reclamações, disse que nenhuma empresa está imune a críticas, mas defendeu que sua taxa proporcional de queixas é inferior a 1%, o que considera um índice baixo. Por fim, a Crefisa reiterou que cumpre integralmente o contrato com o INSS e que atua com “ética, legalidade e boa-fé contratual”.
Fonte: Jovem Pan Read More