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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, enfatizou nesta quinta-feira (18), que a autonomia da autarquia não tem como objetivo isolá-la, nem funcionar como uma proteção para seus diretores. “A autonomia é um processo de proteção não para os diretores, e sim para o País, para que os diretores possam se sentir à vontade e protegidos, para tomar as decisões que são melhores para o País, independente do cálculo político de como é que aquilo vai soar ou vai aparecer”, disse ele, durante o Seminário Nacional sobre Crédito Consignado, realizado em Brasília.
Galípolo afirmou, na sequência, que o BC tem trabalhado em parceria com diversas instâncias do Poder e da sociedade. Nas questões relacionadas à segurança pública, exemplificou, a autarquia tem atuado em conjunto com a Polícia Federal, a Receita Federal e o setor privado. No mesmo evento, Galípolo também repetiu que avançar na oferta de linhas de crédito mais baratas, com garantia e aumento na competição, é um dos pilares da sua agenda. Ele lembrou que, hoje, os juros pagos por consumidores são múltiplos da taxa Selic.
“Isso decorre, muitas vezes, porque você não tem ou garantias para aquele processo, ou um processo de execução de liquidez daquelas garantias adequadas, ou ainda um custo que pode ser mais alto, por outras razões de um custo operacional”, disse o presidente do BC, em um evento sobre crédito consignado, na sede da autarquia em Brasília.
Nos últimos meses, Galípolo vem repetindo que o fato de os juros pagos na ponta pelos consumidores serem muito superiores à taxa Selic reduz a sensibilidade do crédito à Selic. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, pela segunda reunião seguida. Segundo o banqueiro central, é importante avançar na oferta de linhas de crédito mais barato e com mais competição. Ele citou o Open Finance como um caminho para alcançar esse segundo objetivo
Galípolo aproveitou para afirmar que a higidez do sistema financeiro são “inegociáveis”, e que não há contradição entre aumentar a competição – inclusive via tecnologia – e garantir a segurança. “Quanto mais seguro, melhor vai ser para o cidadão. Quanto mais opções ele tiver, melhor vai ser para o cidadão”, disse o presidente do BC.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: Jovem Pan Read More