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30/06/2023 No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,01%, vendida a R$ 4,8466. Cédulas de dólar
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O dólar abriu em alta nesta sexta-feira (30), último pregão do primeiro semestre de 2023. No âmbito doméstico, o mercado repercute a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de alterar o regime de metas de inflação, para uma meta contínua de 3% a partir de 2025.
Além disso, investidores também acompanham a divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre os números de emprego no país. No trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego caiu a 8,3%.
Às 09h20, a moeda norte-americana subia 0,44%, cotada a R$ 4,8680. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou perto da estabilidade, com baixa de 0,01%, a R$ 4,8466. Com o resultado, a moeda passou a acumular:
alta de 1,44% na semana;
quedas de 4,46% no mês e de 8,17% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
O grande destaque do último pregão do semestre é a alteração no regime de metas da inflação. Para este ano e o próximo, nada muda. Mas, a partir de 2025, a meta passará a ser contínua em 3%, não limitada ao ano-calendário.
No atual regime, a meta de inflação trabalha com um período fechado: de janeiro a dezembro de um determinado ano. Assim, o objetivo é que a inflação medida em dezembro, acumulada desde o janeiro anterior, esteja dentro da meta. No caso de 2023, o centro dessa meta é de 3,25%.
No modelo contínuo é diferente. A inflação tem que estar na meta ao longo de um horizonte de tempo, independente de data fechada. Haddad afirmou que o governo tende a trabalhar com o horizonte de 24 meses, mas que a definição do período caberá ao Banco Central do Brasil (BC).
Sobre o tema, a equipe de análise do BTG Pactual pontua que “a projeção é de queda das expectativas de inflação e curva de juros eleva precificação de corte da Selic (taxa básica de juros) e agosto. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a decisão pode ‘mudar velocidade’ dos cortes”.
Entenda o que é a meta contínua de inflação, que passará a ser adotada pelo Banco Central
Ainda no cenário interno, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego recuou a 8,6% no trimestre encerrado em maio. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre dezembro e fevereiro, o período traz redução de 0,3 ponto percentual (8,6%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,8%.
Com isso, o número absoluto de desocupados teve baixa de 3% contra o trimestre anterior, chegando a 8,9 milhões de pessoas. São 279 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, comparado o último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 15,9%, ou 1,7 milhão de trabalhadores.
Fonte: G1 Read More