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27/09/2023 No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,42%, cotada a R$ 4,9870, maior nível desde junho. Já o Ibovespa fechou em queda de 1,49%, aos 114.193, também no menor patamar em pouco mais de dois meses. Cédulas de dólar
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O dólar opera em alta nesta quarta-feira (27) e já ultrapassou o patamar dos R$ 5, em mais um dia de cautela nos mercados globais por conta dos juros altos nos Estados Unidos.
A expectativa é que, com as taxas elevadas – hoje entre 5,25% e 5,50% – a maior economia do mundo passe por um período de recessão econômica muito em breve. Dados divulgados ontem reforçaram a visão de que a desaceleração da atividade ganha força.
Veja abaixo como está sendo o dia nos mercados.
Dólar
Às 09h40, a moeda norte-americana subia 0,53%, cotada a R$ 5,0133. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou com alta de 0,42%, vendido a R$ 4,9870, no maior patamar desde junho. Com o resultado, a moeda passou a acumular:
altas de 1,11% na semana e de 0,75% no mês;
queda de 5,51% no ano.
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Ibovespa
Na véspera, o Ibovespa fechou o dia em queda de 1,49%, aos 114.193 pontos, no menor patamar em mais de dois meses. Com o resultado, o índice passou a acumular:
quedas de 1,56% na semana e de 1,34% no mês;
alta de 4,06% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Em um dia de agenda mais vazia no Brasil, o que segue ganhando a atenção e a preocupação dos investidores é a economia dos Estados Unidos, sobretudo com os juros no maior patamar em muitos anos.
Em sua última reunião, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) optou por manter suas taxas inalteradas, mas não descartou novos aumentos nos próximos meses e já sinalizou que devem continuar elevadas por um bom tempo ainda.
O problema é que, com juros altos, os financiamentos e tomada de crédito ficam mais caros, impactando no consumo da população e no rendimento das empresas.
Indicadores econômicos recentes, inclusive, já mostram esse cenário. Em setembro, o índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu para o menor nível em quatro meses, para 103,0 – de uma leitura de 108,7 em agosto. Além disso, em agosto as vendas de novas casas no país tiveram uma forte queda de 8,7%.
Porém, não é só a economia americana que sofre com os juros mais altos no país. SE as taxas sobem por lá, a rentabilidade dos seus títulos públicos – que são considerados os mais seguros do mundo – também aumenta, atraindo o dinheiro dos investidores, sobretudo em um cenário de cautela pelos riscos de recessão.
Nesse movimento, o dólar se valoriza frente outras moedas, principalmente as de países emergentes, como o real, além dos mercados de ações (que são ativos de risco) sofrerem.
Fonte: G1 Read More