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06/10/2023No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,32%, a R$ 5,1687, no maior patamar em seis meses. Já o principal índice da B3, por sua vez, caiu 0,28%, aos 113.284 pontos. O dólar abriu com volatilidade nesta sexta-feira (6), oscilando entre leves altas e baixas, em compasso de espera pela divulgação do dado mais importante da semana: o relatório de empregos de setembro dos Estados Unidos.
Os mercados globais estão na expectativa por esses números porque eles servem como um sinalizador de quais devem ser os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em relação aos juros na maior economia do mundo.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
Às 09h02, a moeda norte-americana subia 0,14%, cotada a R$ 5,1757. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,1524, no maior patamar em seis meses. Com o resultado, a moeda passou a acumular:
altas de 2,82% na semana e no mês;
queda de 2,07% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice fechou em baixa de 0,28%, aos 113.248 pontos. Com o resultado, passou a acumular:
quedas de 2,81% na semana e no mês;
alta de 3,23% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
A expectativa é que os novos dados de emprego tragam novos indícios sobre como os títulos públicos norte-americanos devem se comportar.
Se o mercado de trabalho continuar aquecido, por exemplo, isso pode ser negativo para os mercados. Mais empregos colocam mais dinheiro na mão da população, o que continua pressionando a inflação e, consequentemente tornam mais difícil a tarefa do Fed de baixar suas taxas de juros no curto prazo.
Atualmente, os juros no país estão entre 5,25% e 5,50%, maior patamar em duas décadas, e o Fed já disse que deve mantê-los elevados até que a inflação esteja controlada e de volta à meta, de 2% em 2 meses – hoje, a inflação anual está perto de 3,7%.
Com essas expectativas, o rendimento real dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) voltou a renovar o maior patamar em quase 15 anos nesta quinta-feira. O quadro, que representa o quanto os investidores podem ganhar com os títulos públicos do país depois que a inflação é descontada, também se refletiu nos mercados.
Isso porque esses títulos são vistos como os mais seguros do mundo e, quando se valorizam, há uma tendência global de migração dos investidores, que saem dos ativos de risco (como ações, por exemplo) e buscam o Tesouro norte-americano.
Fonte: G1 Read More