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21/02/2024 Pastore presidiu o Banco Central entre os anos de 1983 e 1985. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central
Wilton Junior/Estadão Conteúdo/Arquivo
Affonso Celso Pastore, economista e ex-presidente do Banco Central do Brasil (BC), morreu nesta quarta-feira (21), em São Paulo, aos 84 anos.
Pastore atuou como professor e consultor na área. Foi secretário da Fazenda de São Paulo entre 1979 e 1983 e presidiu o BC entre 1983 e 1985, no governo de João Figueiredo, durante a ditadura militar.
Nascido em 19 de junho de 1939 na cidade de São Paulo, era filho de Francisco Pastore e de Aparecida Pastore. Era casado com a também economista Maria Cristina Pinotti.
Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central
Wilton Junior/Estadão Conteúdo/Arquivo
Carreira e vida pública
Doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) com um estudo sobre a resposta a produção agrícola aos preços no Brasil, Pastore foi um dos economistas mais respeitados do país.
Começou a carreira pública em 1966, como assessor do então secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Antônio Delfim Neto, que foi o orientador de Pastore durante sua pós-graduação.
No ano seguinte, Delfim virou ministro da Fazenda e Pastore passou a integrar a equipe ministerial.
Em 1979, assumiu o cargo de secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, durante o governo de Paulo Maluf.
Poucos anos depois, entre 1983 e 1985, ele presidiu o Banco Central, durante o governo do ex-presidente militar João Figueiredo, último mandatária da Ditadura Militar brasileira.
Fonte: G1 Read More